28 de janeiro de 2009

Optimismo

Ultimamente têm me feito pensar nesta coisa do optimismo.
Li o seguinte aqui:

O que está meio turvo ou nos parece incerto assusta e faz-nos descrer, mas vale a pena sublinhar que o optimismo passa por olhar para a realidade tal como ela se nos apresenta, seja fácil ou difícil, com ondas ou sem ondas, de 'pés para cima ou pés para baixo' e perceber que mesmo quando não estamos a ver bem ou está tudo muito escuro, há sempre uma saída. Se não baixarmos os braços nem desistirmos de acreditar , se não tivermos medo de pedir as ajudas certas e de partilhar aquilo que nos inquieta, encontraremos certamente soluções.

Eu sempre me considerei uma pessoa muito optimista. E continuo.
Com a certeza que seja o que for que o futuro incerto do António lhe trouxer, nós cá estaremos para o amar cada dia mais e mais.
Obrigada por nos ajudarem.

19 de janeiro de 2009

Afinal as expectativas não eram assim tão irrealistas...

...e o António está muito melhor. Na 6ª fomos fazer o EEG e a medicação está a fazer efeito e por isso já não faz as pequenas crises de epilepsia que fazia.
Iupii!!

9 de janeiro de 2009

Ainda a propósito do novo ano...

"É o momento de sonhos e projectos de uma mudança legítima de tudo aquilo que nos perturba ou que nos incomoda. (....) No entanto, há um desejo que gostava de deixar: a paciência para com os nossos desejos. Não a paciência de quem desconfie que eles não se venham a realizar, mas a paciência de quem acredita que eles para ganhar forma precisarão de tempo.
(....) A vida nova leva mais tempo que a mudança para o ano novo."

Esta parece-me uma resposta quase perfeita às minhas inquietações. São os Toques de Deus.

Novo ano

O último mês do ano correu bem, com a vida a regressar à normalidade (a força da segurança das rotinas é impressionante) e o António a melhorar a olhos vistos, voltei a sentir a vida a pulsar na minha alma de novo.
Mas as expectativas para o ano que agora começou eram muito grandes e ao fim de pouco mais que uma semana passada deste novo ano começo a sentir as minhas expectativas irrealistas e não consigo evitar as lágrimas que insistem em querer deixar os meus olhos aguados ao menor pretexto.
Sempre achei muito exagerado as mães que insistem em comparar façanhas e vivem amedrontadas porque os seus rebentos ainda não fazem o pino, mas agora que as palavras “atraso no desenvolvimento” pairam na vida do António já não acho tão ridículo e não consigo evitar ficar preocupada com o meu pequenino.
Bem sei que tenho que dar tempo ao tempo e esperar com calma e paciência, mas esta incerteza mata-me e calma e paciência são duas qualidades que não fazem parte da minha lista. Infelizmente...