O último mês do ano correu bem, com a vida a regressar à normalidade (a força da segurança das rotinas é impressionante) e o António a melhorar a olhos vistos, voltei a sentir a vida a pulsar na minha alma de novo.
Mas as expectativas para o ano que agora começou eram muito grandes e ao fim de pouco mais que uma semana passada deste novo ano começo a sentir as minhas expectativas irrealistas e não consigo evitar as lágrimas que insistem em querer deixar os meus olhos aguados ao menor pretexto.
Sempre achei muito exagerado as mães que insistem em comparar façanhas e vivem amedrontadas porque os seus rebentos ainda não fazem o pino, mas agora que as palavras “atraso no desenvolvimento” pairam na vida do António já não acho tão ridículo e não consigo evitar ficar preocupada com o meu pequenino.
Bem sei que tenho que dar tempo ao tempo e esperar com calma e paciência, mas esta incerteza mata-me e calma e paciência são duas qualidades que não fazem parte da minha lista. Infelizmente...
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