Hoje estou com a sensação de ter muita coisa para dizer, muito sobre o que falar.
Das coisas que me irritam (que apesar do meu “infinito” esforço para ter mais paciência continuam a ser demasiadas), do que me deixa feliz ou nostálgica, da felicidade que nos aperta o peito, dos amigos, das noitadas (se sair até às 3h possa ser considerado noitada, tendo em conta que se acorda impreterivelmente às 8h), enfim tanta coisa!
Mas, não é possível fugir ao meu tema preferido e inesgotável: o António (agora percebo as mamãs que só têm um tema de conversa sobre o qual discorrem horas a fio).
Hoje foi o seu primeiro dia de aulas. Aulas é como quem diz... foi o primeiro dia que p'ra lá foi passar o tempo à espera de crescer!
O papá estava mais nervoso do que eu. O que me deixou inexplicável e estupidamente satisfeita. Estupidamente satisfeita! ahahahahah
Eu, confesso, chorei. Era impossível ficar insensível ao choro estridente e desesperado de um menino a apontar em súplica para a porta. Parece que faz parte da sua rotina diária desde o início de Setembro…
O António ficou, na sua habitual forma de estar de bem com o mundo e com a vida, ansioso por todas as coisas novas que o seu olhar ávido mal podia adivinhar.
22 de setembro de 2008
5 de setembro de 2008
Crianças a crescer
Sempre achei uma parvoíce as mamãs ficarem preocupadas porque os seus rebentos, ainda não fazem isto ou aquilo, afinal cada bebé tem o seu ritmo e seguramente que aos 18 anos já saberá comer sozinho, andar e falar, para além de bater palmas e dizer adeus, claro! Talvez um pouco antes, se for muito esperto...
Mas, agora que sou mãe é difícil resistirmos à pressão do "o meu com essa idade já batia palmas, gatinhava e dizia olá". Sim, sim e o pino, não fazia? Olha-se para ele e vê-se logo que é uma esperteza!!! Penso mas não digo, apesar de não parecer de vez em quando consigo controlar-me!
Bem o António, com 9 meses ainda não diz nada, não diz adeus nem bate palmas, só tem 2 míseros dentinhos, baba como gente grande, mas atenção, já se põe em pé sozinho - que eu tenha visto só 2 vezes, mas não interessa, já faz!!
iupiiii, é o maior o meu filho!
E mais importante que tudo, come e dorme muito bem.
Vejam lá se não está lindo:
Estou a ver os meus dedos a "teclarem" (uau que moderna) e não posso deixar de olhar, com um certo orgulho, para as minhas unhas vermelhas e apetitosas. Sim, sim, demoro um pouco a render-me à moda, mas depois vou lá. Obrigada, Susana.
Mas, agora que sou mãe é difícil resistirmos à pressão do "o meu com essa idade já batia palmas, gatinhava e dizia olá". Sim, sim e o pino, não fazia? Olha-se para ele e vê-se logo que é uma esperteza!!! Penso mas não digo, apesar de não parecer de vez em quando consigo controlar-me!
Bem o António, com 9 meses ainda não diz nada, não diz adeus nem bate palmas, só tem 2 míseros dentinhos, baba como gente grande, mas atenção, já se põe em pé sozinho - que eu tenha visto só 2 vezes, mas não interessa, já faz!!
iupiiii, é o maior o meu filho!
E mais importante que tudo, come e dorme muito bem.
Vejam lá se não está lindo:
Estou a ver os meus dedos a "teclarem" (uau que moderna) e não posso deixar de olhar, com um certo orgulho, para as minhas unhas vermelhas e apetitosas. Sim, sim, demoro um pouco a render-me à moda, mas depois vou lá. Obrigada, Susana.
1 de setembro de 2008
Acreditar
Sempre tive um diário. Desde pequenina.
Ao longo do tempo as palavras foram rareando e os motivos de interesse escasseando.
Até dá gosto ler os meus diários de pequena, com os relatos dos inúmeros e entusiasmantes acontecimentos do meu dia a dia - não sei se é claro, mas estou a ser irónica!.
Hoje em dia os meus relatos são mais profundos, assim como os motivos que me levam a pegar na caneta, mas muito, muito raros.
Tornei-me desinteressante! Ou sempre fui e apenas me tornei mais realista!
Mas há algo que se mantém ao longo do tempo, o motivo que me leva a escrever é quase sempre porque estou triste ou melancólica ou nostálgica.
Quem ler o meu diário (já lá vai o tempo em que, ingloriamente, o escondia para que ninguém lesse tão coloridos relatos) há-de ficar a pensar que a minha vida é uma tristeza.
Mas não é! Pelo contrário eu sou uma pessoa feliz. Gente feliz mas com lágrimas que chorar também faz bem e é saudável.
E hoje apetece-me chorar, não porque seja infeliz, não porque o meu trabalho seja uma desgraça, mas porque estou triste e estar triste faz parte da vida tanto como estar alegre.
No dia em que um menino morrer e eu ficar indiferente, será o dia em que não fará sentido continuar a Acreditar.
Ao longo do tempo as palavras foram rareando e os motivos de interesse escasseando.
Até dá gosto ler os meus diários de pequena, com os relatos dos inúmeros e entusiasmantes acontecimentos do meu dia a dia - não sei se é claro, mas estou a ser irónica!.
Hoje em dia os meus relatos são mais profundos, assim como os motivos que me levam a pegar na caneta, mas muito, muito raros.
Tornei-me desinteressante! Ou sempre fui e apenas me tornei mais realista!
Mas há algo que se mantém ao longo do tempo, o motivo que me leva a escrever é quase sempre porque estou triste ou melancólica ou nostálgica.
Quem ler o meu diário (já lá vai o tempo em que, ingloriamente, o escondia para que ninguém lesse tão coloridos relatos) há-de ficar a pensar que a minha vida é uma tristeza.
Mas não é! Pelo contrário eu sou uma pessoa feliz. Gente feliz mas com lágrimas que chorar também faz bem e é saudável.
E hoje apetece-me chorar, não porque seja infeliz, não porque o meu trabalho seja uma desgraça, mas porque estou triste e estar triste faz parte da vida tanto como estar alegre.
No dia em que um menino morrer e eu ficar indiferente, será o dia em que não fará sentido continuar a Acreditar.
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