8 de maio de 2012

Birras

Ultimamente tenho pensado muito nisso, nas birras das criancinhas mal-educadas, porque o meu filho mais novo passa o dia inteiro a fazê-las e a deixar-me completamente louca.
Então, fiz uma pesquisa e parece que é normal. As birras! Dizem os pediatras (ou neste caso, uma pediatra): “A maioria das crianças entre os 18 meses e os 4 anos têm aquelas birras quase incontroláveis que deixam os seus pais sem saber como agir. (...) O local e o momento não poderiam ser mais inconvenientes, mas nesta fase as crianças testam ao máximo os limites dos seus pais.”
Por outro lado, dizem que até é bom sinal. É sinal que se está a desenvolver: “Esta fase da 'afirmação do eu' faz parte do crescimento normal da criança, da conquista de uma identidade própria.” Eu sempre achei que os meninos muito bem comportados não eram saudáveis, até que o meu marido me disse que era muito bem comportado em criança (e toda a família confirma). Só pode ser a excepção que confirma a regra!
Depois vem a parte mais difícil, cabe aos pais a árdua tarefa de:
1.“Conciliar a compreensão (...) com a necessária firmeza”
2.“Agir com calma e firmeza.”
3.“Não necessita de se tornar um general. Explique sempre a razão do 'não'”
4.“Após a birra, felicite-a por se ter decidido pelo bom comportamento.”
Mas quem é que às 9h da manhã, já atrasado, acordado há horas, depois de vestir, lavar e comer ou dar de comer a 3 pessoas (no meu caso, e eu também conto!), lá tem paciência para explicar sem desatar aos berros porque é que a criancinha não pode estar sempre a pedir isto e aquilo e com merdas porque não está frio e não precisa do casaco (quando lá fora chove a cântaros)! Já nem falo de o felicitar por ao fim de horas a chatear lá se decidiu a calar, porque essa então é de rir. Ou de chorar, no meu caso!
O que me deixa menos infeliz é saber que não sou a única a desesperar: “A paciência, a calma, a lucidez o sangue frio que são exigidos nestas horas, nenhum ser humano possui. E é por causa destas horas que as pessoas preferem interromper o processo de multiplicação da espécie e ir de férias para a Jamaica. Claro.” Não conheço esta senhora de lado nenhum e é um facto que escrever num blog e ter muitos seguidores não faz de ti (não estou a falar de mim, mas sim da senhora do blog) exemplo a seguir mas, desconfio só pelo facto de ela admitir os seus erros enquanto mãe que é uma boa Mãe!

4 de janeiro de 2012

Aos 4 anos o António tem um desenvolvimento cognitivo de 3 anos. Tendo em conta que há um ano atrás, aos 3 anos, o seu desenvolvimento era de 18 meses o avanço foi considerável e ocorreu apenas nos últimos 8 meses, desde que ficou sem crises.
Há áreas em que ele tem o desenvolvimento normal da sua idade, mas há outras em que está muito atrasado, como é a parte motora e a fala. Mas nós não poderíamos estar mais felizes de o ver tão Feliz!