Hoje quando estava a chegar ao trabalho senti um daqueles friosinhos na barriga que nos arrepiam a alma e pensei "Não me apetece ir trabalhar".
Nestes dias devia ser permitido não virmos trabalhar, ficar em casa, ir passear, fazer qualquer coisa menos vir trabalhar.
Justificação a dar no trabalho: Não me apetece ir trabalhar. E só por ser a verdade já devia ser justificável. Convinha era não ser todos os dias, senão o patrão também se chateia e com razão!
Senão vejamos, o que faço eu aqui neste blog a escrever este post non-sense (uhm, estou a ficar moderna...sim que quem não usa estrageirismo e siglas que eu nunca percebo não é deste tempo!)?
Na realidade o que eu pensei foi: "hoje não me apetece ver desgraças", apetecia-me ficar em casa a brincar com o tótó (é o cão, qual cão?).
Mas não são desgraças que eu vejo todos os dias, aliás vejo, mas não é no meu trabalho, essas davam para outra meia hora de conversa, graças e desgraças. No hospital vejo crianças doentes, mães corajosas, funcionários alegres, mas sobretudo vejo crianças lindas e apetitosas.
E são elas e as suas carinhas rosadas que me motivam todos os dias, mas depois há aqueles dias em que não me apetece mesmo nada.
Não há nada a fazer a não ser deixar que passe depressa.